Descubra como as empresas estão se tornando neutras em carbono

O que as empresas neutras em carbono têm para nos ensinar?

Por Ambitus em 21/06/2023

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Introdução

A crise climática e a necessidade de preservar o meio ambiente são preocupações globais que têm crescido significativamente nos últimos anos. Para mitigar as mudanças climáticas e reverter o dano causado ao planeta são necessárias diversas medidas vindas dos governos, empresas e indivíduos. Uma das medidas mais essenciais é a redução da emissão de gases de efeito estufa e a compensação de carbono que ainda é emitido. Diversas empresas já estão adotando práticas para se tornarem neutras em carbono. Neste artigo, exploraremos como as empresas estão abordando essa questão e o que podemos aprender com suas iniciativas.

O que significa ser uma empresa neutra em carbono?

Ser neutra em carbono, refere-se ao equilíbrio entre as emissões de gases de efeito estufa liberados na atmosfera e as emissões removidas ou compensadas por meio de ações específicas. Ou seja, alcançar a neutralidade de carbono envolve reduzir a maior quantidade de emissões possível e compensar o restante, que podem ser feitos através de investimentos em projetos que retiram CO2 da atmosfera.

Como se tornar uma empresa neutra em carbono?

O primeiro passo para se tornar neutra em carbono é realizar uma avaliação abrangente das emissões de carbono da empresa, identificando as principais fontes de emissões, como transporte, consumo de energia e processos industriais. O cálculo das emissões de GEE geralmente é realizado por meio de um Inventário de Carbono. Com esta análise, as empresas podem estabelecer metas para reduzir suas emissões e adotar as principais técnicas para a neutralização de carbono. São elas:

Redução das emissões

A descarbonização dos processos produtivos e serviços refere-se ao processo de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), principalmente o dióxido de carbono (CO2). Uma das estratégias de descarbonização mais comuns adotadas pelas empresas é a implementação de medidas de eficiência energética, isso inclui a adoção de tecnologias mais limpas e eficientes, como o uso de energia renovável e a otimização dos processos de produção para diminuir o consumo energético e reduzir a quantidade de resíduos sólidos e líquidos gerados, que podem representar uma parcela significativa das emissões de GEE da organização.

Compensação de emissões

Embora seja de extrema importância reduzir as emissões diretamente, nem sempre é possível eliminar completamente todas as emissões de carbono de uma atividade. Por isso, muitas empresas também buscam compensar as estas emissões residuais, através do investimento em projetos externos de sequestro de carbono. Estes projetos consistem em práticas que retiram o CO2 da atmosfera, como reflorestamento, energia renovável ou captura de carbono. Esta prática é mantida pelo mercado de Créditos de Carbono, onde cada crédito representa uma tonelada métrica de CO2 (ou equivalente de outros gases) que foram evitados, removidos ou reduzidos por meio destes projetos. Com isso, os créditos emitidos por estes projetos podem ser negociados com as empresas que desejam neutralizar suas emissões.

Engajamento dos stakeholders

As empresas que buscam se tornar neutras em carbono devem envolver seus funcionários, clientes, fornecedores e comunidade local nessas iniciativas. Algumas das medidas que podem ser tomadas são a realização de parcerias com fornecedores, com responsabilidade socioambiental; criar campanhas internas para conscientizar seus colaboradores e compartilhar seus objetivos e progressos com a comunidade através de Relatórios de Sustentabilidade.

Conclusão

A busca pela neutralidade em carbono é um processo contínuo, sendo necessárias avaliações regulares das práticas da empresa, identificando áreas de melhoria e buscando aperfeiçoá-las. As empresas desempenham um papel crucial na transição para uma economia de baixo carbono. Ao se tornarem neutras em carbono, elas demonstram um compromisso com a sustentabilidade e inspiram outras organizações a fazerem o mesmo. Este processo é essencial para mitigar as mudanças climáticas e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.